Muitos colegas t\u00eam me questionado sobre quais s\u00e3o as compet\u00eancias necess\u00e1rias para um Facilitador no ambiente online.<\/p>\n\n\n\n
Tenho defendido que o contexto Covid-19 \u00e9 diferente de tudo que experimentamos at\u00e9 hoje (o home office virou home tudo) e isso colocou a todos no contexto de aprendiz, pois o que sab\u00edamos at\u00e9 ent\u00e3o se tornou obsoleto.<\/p>\n\n\n\n
Assim, resumo a seguir alguns aprendizados que obtive nas experi\u00eancias de facilita\u00e7\u00e3o durante a quarentena:<\/p>\n\n\n\n
1) Sai o jogo de cintura e entra o planejamento: <\/strong>todo o Facilitador sabe que o jogo de cintura \u00e9 fundamental para o seu sucesso. No online ele tamb\u00e9m \u00e9 necess\u00e1rio, por\u00e9m fica em segundo plano quando falamos da necessidade de planejamento e prepara\u00e7\u00e3o. Uma intera\u00e7\u00e3o de 2 horas vai exigir de voc\u00ea um bom tempo de estudo, planejamento minuto a minuto e a constru\u00e7\u00e3o de um plano A, B e C.<\/p>\n\n\n\n 2) Meio \u00e9 diferente de M\u00e9todo: <\/strong>n\u00e3o adianta querer pegar seu treinamento presencial e replic\u00e1-lo no online. Zoom, Meeting, etc., s\u00e3o apenas meios de transmiss\u00e3o. \u00c9 preciso ter metodologia e saber qual se aplica nesse meio.<\/p>\n\n\n\n 3) O tempo n\u00e3o passa, ele voa! <\/strong>A percep\u00e7\u00e3o de tempo \u00e9 completamente diferente no ambiente online, assim como a din\u00e2mica. \u00c9 preciso que as pessoas parem para se escutar e n\u00e3o tem tanta oportunidade de conversar com o colega do lado, isso prolonga o tempo das intera\u00e7\u00f5es e reduz o processo de autorregulagem do grupo. Assim \u00e9 preciso quebrar as intera\u00e7\u00f5es em pequenos encontros, idealmente de 2 horas de dura\u00e7\u00e3o e ampliar a experi\u00eancia de aprendizagem a estrat\u00e9gias n\u00e3o s\u00edncronas, como intera\u00e7\u00f5es no WhatsApp, envio de e-books, proposta de desafios, atividades, etc.<\/p>\n\n\n\n 4) Nunca foi t\u00e3o necess\u00e1rio saber sintetizar. <\/strong>No presencial falar demais \u00e9 um problema, j\u00e1 no online \u00e9 a morte. \u00c9 preciso escolher bem a abordagem e sintetizar bem o conte\u00fado que se pretende abordar. As pessoas n\u00e3o prestam aten\u00e7\u00e3o por per\u00edodos maiores que 18 minutos (essa \u00e9 a l\u00f3gica dos v\u00eddeos do TED) e a aten\u00e7\u00e3o s\u00f3 se mant\u00e9m se o assunto for relevante. Tirar gorduras e escolher abordagens mais atraentes, como o storytelling, s\u00e3o fundamentais.<\/p>\n\n\n\n 5) O maior desafio \u00e9 o ENGAJAMENTO<\/strong>. Exato, n\u00e3o \u00e9 a tecnologia ou a flu\u00eancia digital dos participantes. Engajar \u00e9 que \u00e9 dif\u00edcil. N\u00e3o basta apenas convidar as pessoas para a sess\u00e3o. Mais do que nunca \u00e9 preciso pensar na experi\u00eancia como um todo, no antes, durante e depois. Come\u00e7ar bem a intera\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental (pense por si mesmo, quantas Lives voc\u00ea abandonou nos primeiros 10 minutos porque n\u00e3o deixaram claro que valia a pena ficar por l\u00e1?). Se voc\u00ea procura um modelo de engajamento banaca, pode usar o ENGAGE da Vicky Halsey.<\/p>\n\n\n\n Tem alguns outros aprendizados, mas preciso voltar a trabalhar, porque quarentena = trabalhar quarenta vezes mais (risos).<\/p>\n\n\n\n E voc\u00ea, o que aprendeu? Compartilhe a\u00ed nos coment\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n